se não bem te bastar ir pra frente,
o que eu posso te dizer
escorrega das tuas mãos
em potencialidade de futuro noutro.
o que presumo
é também o que o destino prossegue em ti, logo:
não te basta a rotação das formas
não te basta a conciliação das cores
envelheces como a noite tem sede pelo que não ainda lhe foi dito
cresces como se o falar causasse em ti
um ano torto,
a volta do que poderia ter sido,
a criação de novos inevitáveis.
Feliz aniversário, Lu!